domingo, 20 de janeiro de 2013

DE RENATO A ENGENHEIROS

Guardava a confissão herético-lúcida que Renato Russo é brega, desnecessariamente triste, irreal e sempre, e sempre incongruente com as emoções (parece-lhe que o que se cantava por Russo, ele nunca, nunca havia sequer sentido algo parecido. Não por Russo ser uma alma singular, mas por conseguir apenas traduzir loucuras). Achava de uma infelicidade depressiva, por vezes sem igual, Engenheiros do Hawai. Não por conseguirem rimar pensamentos exóticos, com palavras significativas. Mas por cantarem confusões mentais que não o deixava perdidamente sozinho com as suas.

Um comentário:

  1. "Guardava"..? E agora? Mudou?
    Esse texto em si me aparentou uma confusão mental :)

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